run to you

Entrar na internet tem sido perigoso. Ver qualquer coisa sobre você é como quase sofrer um acidente, é como ver a morte de perto, é como passar por uma depressão na rua e sentir um frio na barriga, é como olhar para baixo no ponto mais alto de uma montanha-russa. Ver coisas sobre você, é como ter meu coração arrancado de uma vez, é vê-lo fugindo pra outra cidade, outro estado, atrás de ti.






Não posso mais encarar seus olhos.

alone

Posso mesmo tentar ser feliz sozinha, antes de encontrar alguém. Posso fazer um esforço pra uma abstinência, pra me amar antes de amar os outros, pra perceber que sexo é uma necessidade psicológico, quase um vício, e que posso me livrar dele se for pra ser feliz. Posso largar todos, apagar contatos, bloquear redes sociais e nem sonhar com 3G. Posso, mas não sei se quero de verdade. Eu tô carente, eu quero cada vez mais ter todos eles, mas não quero ficar sozinha por um tempo, que a solidão me traz lembranças de outra época, com aquele que nem tenho mais contato. Abstinência era o que fazia para tê-lo mais perto de mim, possivelmente mais meu.






Não se pede um tempo pra quem já está sozinho há o que parecem décadas, e eu não vou negar um abraço, um beijo ou um carinho para quem eu quiser dar.