I really dont know

Eu não sei pra que lado ir. Um, que me causa arrepios ao encostar em mim, que me deixou pensando e me fez perceber que sim, ele é uma opção. Que eu me importo e que gostaria que ele se importasse também. O outro, o que é fofo. Que é sincero. Que não me deixa espaço para perguntas, mas que eu ainda não sei como seria pessoalmente.
Talvez o meu medo seja que eu sinta com um exatamente o que sinto com outro, que eu fique nessa indecisão e acabe machucando um deles.

Mas no fim, é apenas mais um texto no caderno, apenas mais uma indagação de uma eu bêbada e carente, percebendo que preciso mesmo de alguém.




Mas, como prometi, não vai ser o caso de perder a cabeça. Não vou chorar por algo que nem foi.

thanks

- É engraçado como a vida fode com a gente, né? Quando você acha que tá bem, toma dois cruzados na cara, um chute no saco e é jogado na sarjeta de volta. Como quando meu primo me agarrou a força no banheiro e eu, com 5~6 anos, não consegui me defender. Coisas assim vão acontecendo e a gente vai ficando pior, sentindo menos, se preocupando menos. A gente até pensa em qual o sentido de continuar aqui, se podemos acabar com isso no puxar de um gatilho. Meu maior medo é, um dia, não sentir mais nada, acredita? Não me sentir empolgada, triste, feliz. Não ter mais borboletas por alguém, não sentir o calor de um abraço... Aí aparecem pessoas que nos lembram que é impossível parar de sentir, que nos trazem sorrisos só por serem lembradas, que não passam apenas calor por um abraço, mas um pedaço de seus corações. Passam o sentimento de que alguém importa pra você e que você viveria mais 50 anos apenas para ter certeza de que nada de ruim aconteça com elas. Pessoas que nos fazem lembrar que temos um coração e que podemos amar, independente do tempo que as conhecemos ou como. 






Pessoas como todas as amigas que me perguntaram "você tá bem?" e me fizeram chorar hoje.

talk

- É estranho se eu disser que leio teus textos? Você vai me achar uma stalker louca ou algo que o valha? Pq foi sem querer, você sabe, apenas curiosidade sobre o cara que nem dançou comigo, me beijou algumas vezes - que eu ainda acho que foram para não sair sozinho do rolê - e ainda me chamou de folgada.
- ...
- Fica mais estranho se eu falar que gostei, e muito, dos teus textos?
- ...
- Que estou apaixonada por cada pedacinho desse seu personagem, mesmo não estando por você? Que, mesmo sabendo que vocês são um só, eu ainda quero aquele cara, o Rob, e não inteiramente você mesmo? Esse que ninguém sabe o nome real e que, aposto, esconde os verdadeiros textos num caderninho jogado em casa?
- ...
- De novo, não é sobre estar apaixonada. Eu não te quero. Ainda, acho. Talvez por não te conhecer melhor. E te peço apenas essa chance, pra sairmos só nós dois, nos conhecermos melhor. Sem música alta, sem tanta gente, trocando a cerveja por cafés.
- ...
- Eu sei, você mal me conhece. E é justamente por isso, pq eu quero te descobrir, que tô te chamando. Só não queria te assustar tanto. Mas você também não pode negar que o beijo foi bom, já que pediu outros de despedida.






Sem suas respostas pq não consigo nem imaginar a reação ao me ouvir falar isso. E sem te mandar pq me falta coragem demais pra isso.

Feeling Good

Melhor show. De longe, o que mais me causou borboletas.






E apenas por lembrar de você chegando.